Sábado, 17 de Outubro de 2009

Confrade internada nos Açores devido a acidente

Uma mulher, confrade da Real Confraria da Cabra Velha, de Miranda do Corvo, ainda está internada no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, depois de ter fracturado a bacia num acidente de autocarro junto à lagoa das Furnas, na segunda-feira.

Maria de Lurdes fazia parte de um grupo de 20 pessoas que cumpria o programa turístico delineado pela confraria “Os Gastrónomos dos Açores”, que realizou o seu V Capítulo no domingo.

As duas dezenas de confrades estavam a chegar à lagoa das Furnas, onde iriam provar o famoso cozido, cozinhado com o calor vulcânico, quando o veículo da autarquia de Vila Franca do Campo se despistou e acabou por tombar, após o motorista ter tentado evitar a queda na água, virando-o para uma barreira e terra.

Para além dos elementos da confraria açoriana, seguiam no veículo dois elementos da Confraria da Chafana, de Vila Nova de Poiares, Madalena Carrito e Carla Pedroso, que ficaram feridas, assim como membros das confrarias “Pinhal do Rei”, de Leiria, “Os Tanheiros”, de Santarém, e um representante da homóloga de Macau.

No total, 16 pessoas ficaram feridas, e quase todas tiveram alta em pouco tempo, ficando apenas internada a mulher de Miranda do Corvo, que, segundo o Confrade Mor dos “Gastrónomos dos Açores”, «tem uma pequena fractura na bacia, segundo os especialistas com quem falei hoje (ontem) de manhã, e não terá de fazer cirurgia», referindo ainda que, «na sexta-feira, ao mais tardar, terá alta e pode fazer a sua vida normal, apesar de alguns condicionalismos».

António Cavaco aproveitou para criticar algum sensacionalismo na forma como o acidente foi descrito na comunicação social, garantindo, com ironia, que «todos os “feridos graves” já ontem jantaram connosco e hoje estão a acompanhar o programa».

Madalena Carrito, que também é presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, ficou ligeiramente ferida na cabeça e ganhou, como «medalha de bom comportamento», dois pontos na cabeça. Ao Diário de Coimbra, desdramatizando o acidente, garantiu que «foi uma sorte» haver só um ferido mais preocupante, tendo em conta que «podia ter tido consequências muito graves».

Segundo a Mordomo-Mor da Confraria da Chanfana, a «estrada de paralelepípedos estava muito molhada e o motorista, que é muito experiente, perdeu o controlo do autocarro», frisando que, terá sido essa experiência a evitar males maiores.

«O autocarro estava sempre a ir na direcção da lagoa e o condutor atirou-o contra a barreira», disse, explicando que o veículo tombou e rodou sobre si próprio, ficando com a frente virada para a direcção de onde vinha, «o que até me deixou algo confundida».

Segundo Madalena Carrito, «apenas a senhora de Miranda do Corvo ficou internada, enquanto todos os outros tiveram alta na mesma noite», frisando que, como «tínhamos reservas, eu e a colega de Poiares, ainda conseguimos apanhar o avião».

publicado por cnc às 00:37
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